segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Danças Populares

Danças Folclóricas
As danças folclóricas brasileiras estão ligadas a aspectos sacros, lendas, fatos históricos, festas típicas e brincadeiras, curtidas ao som de músicas animadas.

As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. 

As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.
Nas principais festas do folclore brasileiro encontramos várias expressões folclóricas reunidas.

Destas, as principais são:

Samba de Roda, onde se dança numa roda ao som de sambas, acompanhado de batida de palmas e cantos.

No Maracatu, os dançarinos representam personagens históricos. Já no Frevo, se dança uma marchinha acelerada tocada por uma banda ao estilo dos blocos carnavalescos.

Outro ritmo musical da região nordeste é o Baião, uma dança em pares semelhante ao forró.

Na região Sul e Sudeste, temos a Catira, caracterizada pelas batidas de pés e palmas dos dançarinos, e a Quadrilha.

A Quadrilha é uma dança típica de festas juninas, onde um dos oradores proclamam frases que determinam os movimentos da dança.

Carnaval: festa que remonta ao século XVII, com o nome de Entrudo, mas que passou à cultura oficial na década de 1930;

Congado: surgido durante o século XVIII em Minas Gerais, quando os negros escravos buscaram uma forma de expressão que fosse aceita dentro das irmandades católicas.

Folia de Reis: grupos de cantadores e instrumentistas acompanham personagens, como o porta-estandartes, o louco, o juiz, ambos pelas ruas pedindo esmolas.

Bicho Brabo

O Bicho Brabo é uma tourada, que foi introduzida pelos portugueses na época do Brasil Colônia.
Ainda hoje é comum em Mato Grosso, Goiás e São Paulo.

A tourada é uma recreação popular, festiva, das zonas pastoris, e é realizada num circo ou área fechada, a arena, cercada por grossos palanques, revestidos por traves horizontais bem resistentes. De vez em quando o toureiro precisa subir nas traves para se defender do boi…

Em algumas partes do Brasil, principalmente em São Paulo, nem sempre é um boi que entra na arena para ser toureado. Às vezes entra uma vaca. Em ambos os casos as touradas são belos espetáculos de destreza e coragem.

Os toureiros trabalham usando capas vermelhas para excitar o boi. Quando os toureiros fazem pegas, ou seja, agarram ou touros com as mãos, as fintas, que são os desvios e as derrubadas, entram os palhaços que alegram e divertem o público.

Nesta tourada brasileira, não se mata o”bicho brabo”, seja ele um touro ou uma vaca, tudo é um esporte, uma brincadeira no meio da arena cheia de sol e de alegria.

Torém

É dança que Almofada (Acaraú), nos legou, como uma herança dos índios tremembés, que habitavam a região. Ao sabor do mocororó – aguardente do cajú – cerca de 20 caboclos (homens e mulheres) iniciam a dança ao ritmo do”aguaim”, espécie de maracá, empunhado pela figura do ”chefe”.

Catira

Estudada em Goiás por Luiz Heitor. É dança só de homens. Considerada versão do Catetetê paulista, é a mais brasileira de todas as danças, no dizer de Couto de Magalhães.

Ao som das violas, catireiros palmeiam e batem pés alternadamente, em evoluções variadas de entremeio ao canto da”moda”, dançando logo a seguir o Recortado. Uma boa Catira vara a noite nas festas das fazendas.

Como explica Luiz Heitor,”a grande arte dos catireiros está nos bate-pés e palmas, cujo ritmo é diferente a cada aparição de elementos coreográficos”.


E arremata o Professor:”A Catira é uma especialização coreográfica. Qualquer um não pode dançá-la”. E, acrescentamos, é preciso aprender desde menino.

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