Artesanato
A
história do artesanato tem início com a história do homem, que desde logo teve
a necessidade de produzir objetos utilitários e adornos, expressando assim sua
capacidade criativa e produtiva.
Os
primeiros artesãos surgiram no Neolítico, quando o homem aprendeu a polir a
pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras.
No
Brasil o processo foi idêntico, sendo os índios os primeiros artesãos
brasileiros, com sua habilidade na cerâmica, na cestaria, na pintura corporal e
na arte plumária.
A
definição de artesanato é polêmica, seus limites são imprecisos e muitas vezes
se confunde com a arte.
Segundo
Barroso Neto, o primeiro é uma "produção seriada de peças semelhantes que são resultantes,
normalmente, de uma prática coletiva", ao passo que a segunda é "única, temática e fruto de uma produção individual
cuja autoria reclama um nome".
Ricardo
Lima,
por sua vez, enfatiza a necessidade do predomínio do trabalho manual para a
definição do caráter artesanal de uma peça.
O
artesanato pode se manifestar de várias formas, como na confecção de vasos,
panelas e potes de barro cozido e decorado; na funilaria, nos trabalhos em
couro e chifre, nos trançados, rendas, bordados e tecidos; em formas de
produção industrial caseira, como no fabrico de farinha de mandioca e no
monjolo de água; nos instrumentos musicais, brinquedos, esculturas e entalhes,
nas bijuterias, e numa infinidade de outras formas.
O
artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo, revelando, quando tem
características folclóricas, usos, costumes e tradições de cada local.
Nos
últimos anos o artesanato nacional tem conseguido grande projeção, inclusive
para fora das fronteiras do país, dignificando o trabalho dos artesãos.
Além
disso, por empregar grandes contingentes de mão-de-obra pouco especializada,
tem importante função social e econômica, garantindo o sustento de muitas
famílias e comunidades.
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