segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Artesanato Brasileiro

Artesanato
A história do artesanato tem início com a história do homem, que desde logo teve a necessidade de produzir objetos utilitários e adornos, expressando assim sua capacidade criativa e produtiva.
Os primeiros artesãos surgiram no Neolítico, quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras.
No Brasil o processo foi idêntico, sendo os índios os primeiros artesãos brasileiros, com sua habilidade na cerâmica, na cestaria, na pintura corporal e na arte plumária.
A definição de artesanato é polêmica, seus limites são imprecisos e muitas vezes se confunde com a arte.
Segundo Barroso Neto, o primeiro é uma "produção seriada de peças semelhantes que são resultantes, normalmente, de uma prática coletiva", ao passo que a segunda é "única, temática e fruto de uma produção individual cuja autoria reclama um nome".
Ricardo Lima, por sua vez, enfatiza a necessidade do predomínio do trabalho manual para a definição do caráter artesanal de uma peça.
O artesanato pode se manifestar de várias formas, como na confecção de vasos, panelas e potes de barro cozido e decorado; na funilaria, nos trabalhos em couro e chifre, nos trançados, rendas, bordados e tecidos; em formas de produção industrial caseira, como no fabrico de farinha de mandioca e no monjolo de água; nos instrumentos musicais, brinquedos, esculturas e entalhes, nas bijuterias, e numa infinidade de outras formas.
O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo, revelando, quando tem características folclóricas, usos, costumes e tradições de cada local.
Nos últimos anos o artesanato nacional tem conseguido grande projeção, inclusive para fora das fronteiras do país, dignificando o trabalho dos artesãos.

Além disso, por empregar grandes contingentes de mão-de-obra pouco especializada, tem importante função social e econômica, garantindo o sustento de muitas famílias e comunidades.

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